Page 48 - Force Noire
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B Bilan de la Seconde Guerre mondiale
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D De novembre 1942 au 1er mars 1945, la Fédération - AOF et AEF - a envoyé au combat 60 000 hommes ; avec leurs camarades de 1940, c'est donc près s
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d de 158 000 Africains qui ont combattu pendant la Seconde Guerre mondiale, sans oublier un effectif équivalent mobilisé en Afrique noire ou affecté au
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M Maghreb pour participer à l'effort de guerre. Dix gradés et tirailleurs ont été faits compagnons de la Libération, 50 médailles de la Résistance ont été
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d décernées ainsi que 123 médailles des évadés. À l'occasion des nombreuses cérémonies pour célébrer la victoire, les tiraillleurs ne sont pas oubliés. .
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C Cependant, l'impatience des soldats à être rapatriés au plus vite, le manque de moyens pour le faire et une évolution très légitime des mentalités entraî- -
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n nent des récriminations de plus en plus virulentes qui conduisent le commandement à accélérer les retours en Afrique. C'est une des raisons pour
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l lesquelles lors des défilés de 1945, les tirailleurs sénégalais sont moins présents que d'autres de leurs frères d'armes. Le fait que les régiments disposent t
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t tous de leur drapeau et n'aient pas besoin d'en recevoir un nouveau, que les défilés se fassent par divisions constituéees ne comportant plus de forma- -
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u unités d'appui disposant encore d'originaires d'Afrique noire défilent, par exemple lors des cérémonies du 18 juin et duu 14 juillet 1945 sur les Champs- -
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É Élysées, comme en témoignent de nombreux documents d'archives. .
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Dans les multiples publications patriotiques qui évoquent la geste de la France combattante, les tirailleurs ne sont pas oubliés. En revanche, et à la différence de 1914-1918, la presse, à
l'exception de quelques couvertures de numéros spéciaux, accorde moins de place aux tirailleurs noirs qu'aux Maghrébins, plus visibles car plus nombreux. Banalisés avant-guerre dans le
paysage militaire, ils le sont tout autant à un moment où le conflit vient de faire réellement découvrir aux Français qu'ils avaient un Empire. Dans les cartes postales humoristiques, les GI afro-
américains tendent à remplacer les tirailleurs et les aventures de Boubou soldat ou L'Histoire du petit nègre, parues en 1945, sont très marquées par cette nouvelle culture. Alors que la République,
sortie totalement ébranlée de sa défaite et de l'occupation allemande, s'apprête à plonger dans une longue guerre coloniale en Indochine, elle préfère se rassurer au spectacle du loyalisme des
" Noirs de notre Afrique [qui] sont de magnifiques soldats " selon L'Alphabet de la France et ses colonies, publié en 1945.
L'Alphabet de la France
et ses colonies