Page 6 - Force Noire
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D Dès le XVIe siècle, les premiers navigateurs européens qui abordent les côtes de l'ouest de l'Afrique recrutent des auxiliaires indigènes c'est-à-dire nés sur r
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l le territoire. Après la marine qui forme des pilotes, les troupes de marine enrôlent des cavaliers, des fantassins et des artilleurs.. Pour consolider la sup- -
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p pression de l'esclavage intervenue en 1848, le rachat de captifs permet égaleement de recruter ces premiers tirailleurs auxquels Faidherbe donne un statut t
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o officiel. Commencé au Sénégal, le recrutement des tirailleurs s'étend rapidement à tous les territoires conquis par la Francee. Les soldats recrutés en
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A Afrique et à Madagascar sont appelés initialement en fonction de leur région d'origine : tirailleurs sénégalais, haoussas, gabonais, malgaches, somalis…
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P Par la suite, on utilise pendant quelques années l'expression tirailleurs coloniaux. Dans la pratique, c'est l'appellation génériqque tirailleurs sénégalais qui i
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s s'impose à tous, le Sénégal étant le premier pays ayant fourni des soldats à l'initiative de Faidherbe. Quant au terme tirailleur, désignant à l'origine un
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c combattant doté d'une certaine liberté de manœuvre qui tire en dehors du rang, il s'applique indifféremment à des soldaats servant comme fantassins, ,
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c cavaliers, artilleurs, ou même encore comme conducteurs, infirmiers, ouvriers des bataillons d'étape…
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