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L Le recrutement et l'effort de guerre de l'Afrique
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L La force noire imaginée par Mangin qui n'avait pu voir le jour avant la guerre devient une réalité dès que les combats commencent. Après l'engage- -
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m ment dès 1914 des bataillons existants, un effort supplémentaire de recrutement est demandé. Le point culmiinant de cet effort est la mission lancée en
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1 1917 par le gouverneur général de l'Afrique occidentale française Angoulvant et Blaise Diagne, seul député élu d'origine africaine. La campagne de
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r recrutement est un succès. Alors que le gouvernement compte sur 50 000 hommes (40 000 pour l'AOF et 10 000 pourr l'AEF), 77 081 hommes (63 361
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o originaires de l'AOF et 13 720 de l'AEF) sont engagés de février à septembre 1918. Même si les premiers soldats arrivent en Afrique du Nord puis en
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F France peu avant l'armistice du 11 novembre, les Français veulent y voir une preuve du loyalisme des colonisés. " En versantt le même sang, vous
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g gagnerez les mêmes droits ", a promis Blaise Diagne. Beaucoup de tirailleurs pensent ainsi que leur sacrifice leur vaudra le statut de citoyen français. .
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L L'État ne tenant pas cette promesse fait naître un malaise confinant au ressentiment chez beaucoup d'anciens combattants. .
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